quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Aprovada política nacional de proteção aos autistas

 Obtido atráves do link:

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/12/05/aprovada-politica-nacional-de-protecao-aos-autistas

Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução; define, para os efeitos da lei, a pessoa considerada com transtorno do espectro autista; determina que a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais; elenca as diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista; autoriza o poder público a firmar contrato de direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado para o cumprimento das diretrizes previstas na lei; enumera os direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; estabelece que em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular terá direito a acompanhante especializado; determina que a pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência, sendo a internação, em qualquer de suas modalidades, indicada somente quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes (art. 4º da Lei nº 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental); estabelece que a pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência; altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8112/90, que dispõe sobre o estatuto do servidor público civil, para determinar que a concessão de horário especial que tenha sob sua responsabilidade e sob seus cuidados cônjuge, filho ou dependente com deficiência. Assunto: Direitos Humanos e Minorias - Social

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Apresentação do grupo Webgincana e caça ao tesouro


Link de acesso para apresentação: https://docs.google.com/open?id=0B4EiR9b_VXy7XzdNWFN3UHVUWjg

Plano de aula - Webgincana


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE EDUCAÇÃO

PLANO DE AULA

Disciplina
   
    Autismo na perspectiva educacional

Conteúdo programático

O sujeito com autismo: conceitos, concepções, características

Tema
 O conceito do autismo: conhecer para ensinar

Duração
 2 aulas (de 50 minutos)

Objetivo
 Proporcionar uma reflexão sobre os conceitos do autismo, atraves da utilização da webgincana;
 Propiciar conhecimentos sobre a pessoa com autismo no âmbito escolar;
Compreender o desenvolvimento mental do aluno com autismo e os estágios de construção do conhecimento; e,
Oferecer subsídios para uma reflexão crítica sobre o processo de escolarização da pessoa com autismo.

Metodologia
   
O conteúdo será fundamentado em uma atividade orientada de webgincana. Por tal razão, inicialmente, serão explanadas orientações quanto ao manuseio e propostas deste tipo de atividade, que ocorrerá em grupos de 3 componentes. Em seguida, será dado início ao jogo no laboratório de informática a fim de dar procedimento à pesquisa e consequentemente à elaboração das respostas dos primeiros desafios. As demais atividades do jogo serão desenvolvidas em casa por cada grupo, com o prazo de 15 dias para seu término. 
Para o acesso à webgincana basta entrar no link a seguir:
http://oautismonaeducacao.blogspot.com.br/2012/10/webgincana-autismo.html

Avaliação
   
A webgincana trabalha com a estrutura de pontos para cada questão respondida, sendo que no decorrer das pesquisas e respostas, o professor deverá ser sempre consultado. Não se espera respostas prontas/copiadas. O intuito é estimular a reflexão e senso crítico. As equipes devem discutir cada questão e não dividi-las entre o número de participantes. Todos esses critérios serão levados em consideração no momento avaliativo. Lembrando que uma resposta incoerente não será tarjada como ERRO. Mas, proporcionará momentos de auto-reflexão, de levantamento de novas hipóteses e uma nova reestruturação.

Os instrumentos utilizados para a avaliação de aprendizagem levarão em conta os seguintes indicadores:

 Interação nas aulas, discussões e debates;

Participação nos trabalhos individuais e/ou grupos dentro ou fora da instituição;

O desempenho nas avaliações escritas e/ou práticas;


Bibliografia
   

BRIDI, F. R. S.; FORTES, C. C.; BRIDI FILHO, C. A. Educação e Autismo: as sutilezas e as possibilidades do processo inclusivo. In. ROTH, B. W. Experiências educacionais inclusivas: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Webgincana Autismo


Webgincana Autismo
Baixe o power point através do link do slideshare abaixo:
ou 
acompanhe atráves das imagens a seguir:












recursos








Vídeo sobre Webgincana


VÍDEO SOBRE WEBGINCANA

O QUE É WEBGINCANA?




Clique abaixo para assistir:
VÍDEO SOBRE WEBGINCANA

Participação especial dos integrantes da Educação Física da Universidade Federal de Alagoas






sábado, 22 de setembro de 2012

O estudo de caso de Carly Fleischmann - Autista (Estratégias Didáticas de Aprendizagem baseada em estudo de caso)

O estudo de caso de Carly Fleischmann - Autista 


Carly Fleischmann é uma adolescente que foi diagnosticada com Autismo severo. Desde muito cedo teve acesso a diversos terapias, cognitivas, comportamentais, como também educacionais.
Alguns profissionais informaram que Carly tinha alguma deficiência intelectual forte associada com o autismo. contudo aos 11 anos tudo mudou quando ela descobriu como se comunicar através do computador…

Não vou contar mais... Peço que assistam o vídeo, nele se passa o caso de Carly, bem como inúmeras informações sobre o autismo.

E agora que você assistiu o vídeo...

Quais estratégias funcionaram com Carly?
O que auxiliou para a comunicação?
Como ela aprendeu a escrever?
Existem formas de se trabalhar com alunos com autismo? Quais?
SE POSICIONE!!! Busque novas estratégias para seus alunos com autismo!!!

TODOS SÃO CAPAZES DE APRENDER

Para uma experiência sensorial em relação ao autismo, acesse:

Para assistir o vídeo no youtube

Outros sites sobre Carly:

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mapa Circular




Mapa circular realizado a partir da leitura dos textos a seguir:

BERNABÉ, Iolanda. Os professores como aprendizes com as TIC. In: BARBA, Carme; CAPELLA, Sebastiá (orgs). Computadores em sala de aula: métodos e usos. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 77-83.

MAURI, Teresa; ONRUNBIA, J.O professor em ambientes virtuais: perfil, condições e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 118-135.

MONEREO, Carles; POZO, Juan J. O aluno em ambientes virtuais: condições, perfil e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 97-117.

PEREZ, Maria E.; VILLALUSTRE, Lourdes..Didactica universitaria en la era 2.0: competências docentes en campus virtuales. Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento. RUSC. vol. 9, n.o 1, p. 36-50. Barcelona: UOC. Disponivel em: http://rusc.uoc.edu/ojs/index.php/rusc/article/view/v9n1-moral-villalustre/v9n1-moral-villalustre Acesso em: 10 mai 2012.

SILVA, Marco. Criar e professorar um curso online: relato de experiência. In: SILVA, Marco (org). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2006, p. 53-75.

sábado, 21 de julho de 2012

O QUE NOS PEDIRIA UM AUTISTA




(Adaptação do texto de Angel Rivière Gómez, Autism-Spain - Assessor Técnico da APNA - Madrid, 1996).
1 – Ordem e estrutura, antecipando o que vai acontecer.
 2 - Respeita o meu ritmo. O normal é que eu me desenvolva cada vez mais. 
3 - Fale-me pouco e devagar. As palavras em demasia podem ser uma carga muito pesada para mim. 
4 – Diga, de algum modo, quando consigo executar tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu consiga. Necessito compartilhar o prazer e o gosto de fazer as coisas bem feitas. 
5 - Necessito de mais ordem e mais previsibilidade no nosso convívio. Teremos que negociar os meus rituais para convivermos.
 6 - Não permitas que me acomode e permaneça inativo, mesmo sendo difícil compreender o sentido de muitas das coisas que me pedem para fazer. Elas têm que ter um sentido concreto. 
7 - Respeita as distâncias que necessito, porém sem me deixar só. As pessoas são, às vezes, demasiadamente imprevisíveis, ruidosas ou estimulantes. 
8 - Quando eu me zango ou me golpeio, se destruo algo ou me movimento em excesso, quando me é difícil atender ou fazer o que me pede, não estou querendo te prejudicar. O que faço não é contra você. Não me atribuas más intenções! 
9 - Meu desenvolvimento não é absurdo, embora não seja fácil de entender. Muitas das condutas são formas de enfrentar o mundo na minha especial forma de ser e perceber. 
10- Meu mundo não é complexo e fechado. Pelo contrário, é aberto, sem dissimulações e mentiras, tão ingenuamente exposto aos demais, que é difícil penetrar nele. 
11- Não me peças sempre as mesmas coisas nem me exijas as mesmas rotinas. O autista sou eu, não você! 12- Não sou só autista. Sou uma criança, um adolescente, ou um adulto. Compartilho muitas coisas das crianças, adolescentes ou adultos. É aquilo que compartilhamos que nos une. 
13- Vale a pena viver comigo. Pode chegar um momento em sua vida em que eu, que sou autista, seja sua maior e melhor companhia. 
14- Não me agridas quimicamente. Não preciso de medicamentos, apenas o acompanhamento periódico de um especialista. 
15- Ninguém tem culpa de minhas reações e condutas difíceis de compreender. A IDEIA de "culpa" só produz sofrimentos. 
16 - Ajuda-me a ter mais autonomia, mas peça só o que posso fazer. 
17- Necessito estabilidade e bem estar emocional ao meu redor para estar melhor. Para mim, não é bom que estejas mal e deprimido. 
18- Ajuda-me com naturalidade, sem obsessão. Aproxime-se de mim, porém, tenha seus momentos de repouso e dedique-se às suas próprias atividades.
19- Aceita-me como sou. Minha situação normalmente melhora, ainda que, no momento, não tenha cura. 20- Não compreendo as sutilezas sociais, porém tampouco participo das duplas intenções ou dos sentimentos perigosos tão frequentes na vida social. Minha vida pode ser satisfatória, se é simples, ordenada e tranquila. Ser autista é um modo de ser, ainda que não seja o normal. Nessa vida, podemos encontrar-nos e compartilhar muitas experiências.

terça-feira, 8 de maio de 2012

História de Vida: Inclusão Digital


História de Vida: Inclusão Digital

Marily Oliveira Barbosa

Desde pequenininha tive acesso a muitas coisas boas, ou melhor ao mundo digital que a maior parte dos brasileiros tinham acesso. Sempre fui estimulada a estudar. Desta feita vivi acompanhando jornais, livros, procurando ser a garota nota 10 e para tal tinha acesso a informações diversas relacionadas aos estudos.
Na adolescência tive o primeiro contato com o computador e fiz o cursinho da moda, ms-dos e depois windows... fui apresentada e gostei, tanto que me desenvolvi muito bem. cheguei a pensar em ser professora de cursinho de informática... Digitava os trabalhos dos colegas... Fazia os meus com primazia. Depois vestibular, não entrei de primeira e fui trabalhar no comercio... Aí comecei a usar a internet para divertimentos... a tecnologia a favor da felicidade.
Paquera vai e vem na internet, a moda do BOL... Encontrei fora da internet com meu antigo vizinho e comecei a digitar os trabalhos dele da faculdade e assim tive acesso a famosa ABNT e a internet para o meio acadêmico... Voltei a estudar...
Entrei na faculdade e o computador que antes era pra divertimento virou coisa séria... Minha vida começou a ser digitalizada... Depois veio o lattes e a ABNT até hoje presentes em minha vida, ou melhor presente na grande parte dela.
Amo o mundo digital... antes de  dormir, a ultima coisa que faço é mexer no computador e ao acordar é a primeira coisa.  Sinto dificuldades em algumas coisas neste imenso mundo digital, mas me desafio a achar soluções e sempre as encontro, embora acredito que o tempo se passa muito rápido em frente ao computador... Talvez essa seja minha maior dificuldade com o mundo Digital. Contudo amo tudo ligado a ele, as notícias e as inovações... Tudo... E assim vou me construindo e me reconstruindo junto as tecnologias. 




terça-feira, 1 de maio de 2012

Dúvidas iniciais - autismo ?

oiiiii....
acabei de assistir uma minissérie que tinha no episódio um caso de um adolescente de 12 anos com autismo...
fiquei chocada....
o ator de fato devia ser autista, pois as características eram super marcantes e reais...
e de fato, sou nova em matéria de autismo, ainda escrevo coisas iniciais e tenho sede de conhecimento...
mas não consigo imaginar como deve ser o dia a dia de uma mãe e um filho com autismo...
tenho um sobrinho lindo... ele tem autismo de alto funcionamento e dá muita felicidade e também muito trabalho a minha irmã....
mas e os casos mais graves? como será ?
espero que no decorrer da minha pesquisa eu consiga esclarecer as minhas dúvidas, pois entre o real e o imaginário ainda há muito por descobrir...
as mídias televisivas colocam apenas os extremos...
hora os indivíduos com autismo tem pequenas necessidades, hora grandes demais ...
espero que esta grande interrogação aos poucos sejam modificadas...
sei que de fato o autismo é bem isso, uma interrogação, mas cabe a todos nós, como sociedade desvendar e mais ainda aceitar as diferenças e assim construirmos uma sociedade para todos.

Marily

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mapa Conceitual: O professor no Ensino Superior


O PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR

Texto reflexivo

O professor universitário assim como a universidade vem passando por inúmeras transformações. Antes para ser professor universitário era necessário ter conhecimentos específicos sobre a área a qual iria lecionar, contudo, as necessidades atualmente vêm se modificando, pois não admite professores no ensino superior conhecedor apenas de sua área de atuação necessita-se de professores com conhecimentos sobre o próprio ato de lecionar.
No ensino superior o professor necessita dominar o conteúdo que irá lecionar e possuir capacidade de dominar a turma através do exercício da docência e ainda assim atuar em pesquisa, extensão ou gestão (MAZETTO, 1998). O professor universitário necessita atuar em mais de um eixo (ensino, pesquisa, extensão ou gestão) dentro da instituição de ensino superior.
É através da sua atuação que a identidade do professor universitário vai sendo forjada e construída através da história de vida, formação e prática pedagógica (Farias et al 2009).Cabe ressaltar que essa identidade não é imutável pois sofre alterações diariamente  através das interações por meio do ensino , da pesquisa e  das outras atividades inerentes ao ser professor (PIMENTA, 2009).
Para obter sucesso dentro da instituição de ensino superior faz-se necessário que o professor atue nas mais diversas áreas se envolvendo nãoapenas com seus alunos mas também com seus pares ,desenvolvendo ações  que beneficiem a comunidade acadêmica como um todo.Sendo necessário dominar sua área de ação como também construir pontes com outras áreas  e assim proporcionar um processo de ensino aprendizagem eficaz junto aos seus alunos ,pois antes de ser  alguém que leciona determinado conteúdo  o professor necessita ensinar para a vida  de forma que seus alunos se sintam motivados a aprender  e ampliar seus conhecimentos baseados no que adquiriu através deste professor .
Sendo assim não há como afirmar que um excepcional pesquisador necessariamente é um excelente professor. Ramos (2010) menciona que além de dominar o conteúdo que leciona o professor necessita dominar questões de ordem pedagógica e didática, conteúdo estes nem sempre dominados pelo professor pesquisador. O professor necessita auxiliar para que seus alunos obtenham o desenvolvimento da criatividade criticidade  e reflexividade.
Quanto a isso, Pimenta (2009) salienta que para atuar no ensino superior  existe a necessidade de uma formação sobre o método de ensinar .Uma vez que o exercício da docência exige do professor o domínio do processo de ensino-aprendizagem  da gestão do currículo , relação professor-aluno  e aluno-aluno no processo de aprendizagem, bem como o domínio da tecnologia educacional (MAZETTO, 1998).
De fato, é possível observar que além destes conhecimentos são necessários diversos outros saberes, além do conhecimento disciplinar. Farias et  al (2009) afirmam que para o exercício da docência  são necessários os saberes especializados sendo estes , os saberes da:formação profissional; disciplina;  currículo; experiência; tradição e ação pedagógica,  entre outros saberes que irão fornecer subsídios para exercício da docência.
Estes saberes não chegam até o professor de forma pronta, concreta, estes são em sua grande maioria, adquiridos de diversas formas a partir das vivências de cada professor. Alguns profissionais 0btem esses saberes durante sua formação (inicial e continuada) e outros durante sua história de vida, portanto os saberes dos professores são múltiplos e heterogêneos constituídos juntamente com sua identidade (FARIAS et al, 2009).
Para atuar nas instituições de ensino superior o professor necessita desenvolver ações nos diferentes ambitos da universidade constituindo-se assim tarefas inerentes ao trabalho do professor no ensino superior. Por diversas vezes estas tarefas são impostas aos professores. Cunha citado por Ramos et al (2010 p.36), afirma que o “professor tem sido o principal ator das decisões universitárias”. De fato, o professor atua nos mais diversos âmbitos da universidade e em determinadas vezes por imposição do sistema acadêmico ou dos seus pares e na maioria das vezes em condições desfavoráveis, por tais fatos urge a necessidade de uma transformação, não apenas do professor universitário, mas também  todos os âmbitos que constituem a universidade precisam passar por estas mudanças.


Referências

FARIAS, I. M. et alDidática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber, 2009.
MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente In: MASETTO, M.T. (org). Docência na universidade. Capinas: Papirus,1998.
PIMENTA, S.G. A profissão professor universitário: processo de construção da identidade. In: CUNHA, M. I. Docência universitária: profissionalização e praticas educativas. Feira de Santana: UEFS Editora, 2009.
RAMOS, K. M. Reconfigurar a profissionalidade docente universitária: um olhar sobre ações de atualização pedagógico-didática. Porto: Universidade do Porto, 2010.

Plano de curso : O autismo na perspectiva educacional



Plano de curso da disciplina:
Autismo na perspectiva educacional

Professora: Marily Oliveira - Marilyed@hotmail.com

EMENTA DA DISCIPLINA

Os alunos com deficiência, entre eles os alunos com autismo, têm adentrado nas salas de aula e muitos professores não se encontram preparados para receber tais alunos. Diversos dispositivos legais brasileiros atuam para garantir os direitos das pessoas com deficiência, inclusive a resolução 2/2001 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica que trata sobre a obrigatoriedade das escolas regulares matricularem a todos os alunos.
Outro dispositivo legal é a Lei de diretrizes e bases (LDB 9394/ 1996) que estabeleceu no seu artigo 59 que os sistemas de ensino deverão assegurar para os alunos com deficiência “currículos, métodos, recursos educativos e organização específica, bem como professores com especialização adequada para atendimento especializado”. Ainda no seu artigo 13, é definido que os docentes deverão se incumbir de “zelar pela aprendizagem dos seus alunos”, independente de suas necessidades, facilitando assim que a inclusão se firme dentro da instituição de ensino (BRASIL, 1996). 
Ainda como subsídio, temos a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência de 2007, homologada pelo decreto nº 6949/2009, no seu artigo 24°, citou a capacitação profissional deverá ocorrer: “em todos os níveis de ensino. Essa capacitação incor­porará a conscientização da deficiência e a utilização de modos, meios e formatos apropriados de comunicação aumentativa e alternativa, técnicas, materiais pedagógicos, como apoios para pessoas com deficiência”. Este mesmo Decreto assegura o direito às pessoas com deficiência ao ensino em geral, sem qualquer tipo de preconceito e em igualdade de condição com os demais alunos, sendo auxiliados em todas as suas necessidades educacionais, inclusive com medidas de apoio individualizada favorecendo assim um completo desenvolvimento acadêmico e social.
Através do exposto acima, podemos observar que faz-se necessário que professores, da mais diversas áreas, tenham conhecimento sobre as pessoas com deficiência, inclusive as com autismo, foco desta disciplina para assim promover a aprendizagem e participação de todos os alunos, uma vez que o professor tem papel de facilitador no que se refere à inclusão escolar.

OBJETIVOS

Explorar as bases históricas, legais e normativas da Educação Especial;
Identificar e analisar Políticas e Programas referentes à Educação Inclusiva em seus aspectos teóricos e práticos;
Propiciar conhecimentos sobre a pessoa com autismo no âmbito escolar e social
Propiciar referências teóricas e práticas para a compreensão a respeito da inclusão de alunos com autismo
Compreender o desenvolvimento mental do aluno com autismo e os estágios de construção do conhecimento
Oferecer subsídios para uma reflexão crítica sobre o processo de escolarização da pessoa com autismo;
Compreender as abordagens educacionais existentes para o aluno com autismo
Auxiliar na organização do trabalho pedagógico na perspectiva inclusiva;
(Re)conhecer distintas propostas pedagógicas inclusivas: locais, nacionais e/ou internacionais.
Formar profissionais críticos e embasados teoricamente a respeito dos princípios gerais de educação inclusiva.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

              A Educação Especial no Brasil: aspectos históricos, legais e normativos.·.
   O sujeito com autismo: conceitos, concepções, características e tipos de atendimentos.
O Sistema de Ensino, legislação, as políticas e os programas para a Educação Inclusiva. O processo de ensinar e de aprender para alunos com autismo
A formação de professores no paradigma da inclusão: a educação infantil e a educação especial
Acessibilidade.
Atendimento educacional especializado: Conceitos; Tipos; Flexibilizações específicas; Sala de Recursos.
O aluno com autismo e a inclusão escolar: inclusão x integração; atendimento escolar e atendimento especializado; a escola como um espaço inclusivo; sugestões de áreas de atuação; saberes e práticas da inclusão; passos para a inclusão escolar;

METODOLOGIA

As aulas serão teórico-práticas, com leituras e análise de textos, visitas à instituições que atendam ao aluno com autismo, apresentação de trabalhos coletivos e/ou individuais, seminários e produção de textos.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos utilizados para a avaliação de aprendizagem levarão em conta os seguintes indicadores:
Assiduidade e pontualidade;
            Interação nas aulas, discussões e debates;
Participação nos trabalhos individuais e/ou grupos dentro ou fora da instituição;
O desempenho nas avaliações escritas e/ou práticas;
A produção de textos;
Trabalhos práticos apresentados e desenvolvidos pelos alunos (mini-aulas);


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BELISÁRIO FILHO, J. F. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2010.
BRASIL .Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

______ .Resolução 2/2001 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica (CNE/CEB)

______ .Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRIDI, F. R. S.; FORTES, C. C.; BRIDI FILHO, C. A. Educação e Autismo: as sutilezas e as possibilidades do processo inclusivo. In. ROTH, B. W. Experiências educacionais inclusivas: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

CUNHA, P.; MATA, O. M. Rompendo Paradigmas na Gestão Escolar In. ROTH, B. W. Experiências educacionais inclusivas: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

WILLIAMS, C. Convivendo com autismo e síndrome de Asperger: estratégias Práticas para Pais e Profissionais. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.

______. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990.

______ . Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. 2011.

                                                                                 
CINTRA, R. C. G. G.; JESUINO, M. S.; PROENÇA, M. A. M. A prática pedagógica no Atendimento Educacional Especializado ao aluno com autismo: o estado do conhecimento realizado no banco de teses da Capes e Scielo. In: Anais do IV Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE), São Carlos, 2010

LAMPREIA, C. Algumas considerações sobre a identificação precoce do autismo In: MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A.; HAYASHI, M. C. P. I. Temas em educação especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara, SP: Junqueira &Marin, 2008.

LEBOYER, M. Autismo infantil fatos e modelos. 2.ed. Campinas-SP: Papirus, 1995.

MARQUES, L. P. Os discursos gerados nas relações com as diferenças: desafio atual para a formação em educação In: DALBEN, A. I. L. F. [ et al] Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MARTINS, L. A. R. et al. Educação e inclusão social de pessoas com necessidades especiais: desafios e perspectivas. João Pessoa: Editora Universitária, 2007.

SALGADO, S. S. Inclusão e processos de formação in Inclusão e educação: culturas políticas e práticas. 2 ed.São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, J. M. F. Dimensões e diálogos de exclusão: um caminho para a inclusão in Inclusão e educação: culturas políticas e práticas. 2.ed.São Paulo:Cortez, 2006.

SILVA, K. S. B. P.; MARTINS, L. A. R. Classes regulares: ambientes de enriquecimento humano frente à diversidade? IN: MARTINS, L. A. R. et al. Educação e inclusão social de pessoas com necessidades especiais: desafios e perspectivas. João Pessoa: Universitária, 2007.

SILVA, E. C. S. A prática pedagógica dos professores de alunos com autismo. In: Anais do IV Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE), São Carlos, 2010

VELTRONE, A. A.; MENDES, E. G. Caracterização dos profissionais responsáveis pela identificação da deficiência intelectual em escolares.  Rev. Educ. Espec., Santa Maria, v. 24, n. 39, p. 61-76, jan./abr. 2011.


CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

            Aula expositiva: A Educação Especial no Brasil: aspectos históricos, legais e normativos.·.
Aula expositiva: O sujeito com autismo: conceitos, concepções, características e tipos de atendimentos.
Aula expositiva: O Sistema de Ensino, legislação, as políticas e os programas para a Educação Inclusiva. O processo de ensinar e de aprender para alunos com autismo
Aula expositiva: A formação de professores no paradigma da inclusão: a educação infantil e a educação especial
Aula expositiva com utilização de filmes: Acessibilidade.
Aula expositiva: Atendimento educacional especializado: Conceitos; Tipos; Flexibilizações específicas; Sala de Recursos.
Aula expositiva: O aluno com autismo e a inclusão escolar: inclusão x integração; atendimento escolar e atendimento especializado; a escola como um espaço inclusivo; sugestões de áreas de atuação; saberes e práticas da inclusão; passos para a inclusão escolar.
Seminários avaliativos: temas a definir junto aos alunos.